Ética Cristã
No primeiro capitulo o autor discute sobre como a ética pode ter uma variedade de aplicações. De como ela muda de acordo com o tempo e lugar. E que ela não pode ser uma simples convenção social. Não são apenas os costumes que variam, mas também os valores que os acompanham, as próprias normas concretas, os próprios ideais, a própria sabedoria, de um povo a outro. O autor cita o exemplo de como o incesto na Idade Média era aplicado nas relações até com sétimo grau de parentesco, mas que na verdade, utilizavam como forma de pedir a anulação do casamento. Pois, os homens estavam na expectativa de ter um filho do sexo masculino para que a herança fosse mantida. O que leva a entender que na verdade o incesto supostamente obedecia ao plano moral quando era conveniente aos interesses do nobre.
Para tanto, o autor cita duas visões sobre a ética. A primeira a ética de Sócrates, que não se baseava simplesmente nos costumes do povo e dos ancestrais, assim como nas leis exteriores, mas sim na convicção pessoal, adquirida através de um processo de consulta ao seu “demônio interior”, na tentativa de compreender a justiça da lei. Já Kant, buscava uma ética de validade universal, que se apoiasse apenas na igualdade fundamental entre os homens. Sua filosofia se volta, em primeiro lugar, ao homem.
No segundo capitulo, o autor inicia a discussão analisando dois pensadores da Grécia Antiga, para fazer uma imagem de como os problemas éticos eram formulados naqueles tempos. O autor mostra que Platão parte da