Hume e Cantillon

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Dinheiro e Balança de Pagamentos: o mecanismo de ajustamento automático do balanço de pagamentos – Hume e Cantillon
DAVID HUME
“O dinheiro não é, propriamente falando, um dos objetos do comércio, mas apenas o instrumento sobre o qual concordaram os homens para facilitar a troca de uma mercadoria por outra.” Desse modo, maior ou menor abundância de dinheiro não tem conseqüência alguma, já que os preços das mercadorias são sempre proporcionais à abundância de dinheiro. Hume aqui suscita a sua teoria representativa da moeda, ao dizer que o dinheiro é apena uma representação do trabalho e das mercadorias e serve somente como método pra classificá-los e avaliá-los (quando é maior, a abundância de moeda não pode ter efeito algum, bom ou mau, dentro de uma nação isolada, já que apenas significaria que uma quantidade maior é necessária para representar a mesma quantidade de mercadorias).
A abundância na verdade, tem uso bastante limitado e pode as vezes até mesmo constituir uma perda para o comércio de uma nação com os estrangeiros (as manufaturas podem migrar, sendo atraídas pelos menores custos nos outros países – o encarecimento das coisas, devido a essa abundância, é uma desvantagem que acompanha o comércio organizado e o limita em todos os países, permitindo aos Estados mais pobres vender mais barato que os ricos, em todos os mercados estrangeiros).
Desse modo, Hume menciona certa crítica aos meios artificiais de gerar créditos (como os títulos) ao dizer que isso nunca poderá ser do interesse de uma nação mercantil, pois aumenta o dinheiro além da proporção natural em relação à mão-de-obra e mercadorias, e por isso elevando o preço destas para os comerciantes e fabricantes.
Apenas o público (que no sentido de contrário de “privado”) tem vantagens com a maior abundância, e isso somente nas guerras e nas negociações com Estados estrangeiros (por exemplo, na contratação de tropas mercenárias, feitas com vizinhos mais pobres).
Quando um país descobre minas, de

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