Justiça
Justiça uma palavra que sempre gostei, por mais que pareça distante ela sempre surge para nos confortar. Era este o pensamento de Léo, um jovem engenheiro civil que largou a carreira e foi para a periferia da Capital, entrou no mundo do crime para matar o assassino do seu irmão.
Alemão estava sentado e amordaçado, seus olhos viam o que tanto temia, a morte, em pouco tempo era o seu fim. Léo andava em sua frente, passo calmo, olhar tranquilo, como de um médico no momento da cirurgia, no momento em que um erro pode separar o certo do errado, aonde um erro pode custar uma vida. Aproximou-se e disse: Você não me conhece! Não sou bandido, jamais faria o que fiz e o que pretendo ainda fazer, mas você matou meu irmão. Você não se lembra? Era só mais um usuário na sua grande clientela. É a vida nos traz surpresas. Quem diria que uma de suas vítimas tinha um irmão disposto a tudo para se vingar? Sem medo de entrar no meio de bandidos, ganhar sua confiança e depois esperar o momento certo para agir. Léo pegou uma navalha, cortou-lhe as orelhas, retalhou o seu rosto e por fim cortou sua jugular. Um barulho veio de fora da sala, o Chefe e o bando entraram e com eles o som da festa.
O que é isto? Perguntou o Chefe enquanto seus comparsas seguravam Léo. A navalha na mão e o sangue no chão tudo da mesma cor, vermelho, assim como o Chefe que enfurecido foi pra cima do assassino.
Agora chegou a minha vez de brincar contigo...
Algum tempo depois de saber da morte do irmão, Léo começou a colocar o seu plano em prática. Saiu do interior onde tinha uma vida estável, carreira conceituada e uma bela noiva, largou tudo de lado e foi em busca de vingança. Seu irmão era o único parente que lhe restava, o ódio em seu peito e a impotência de não poder fazer nada lhe incomodava, isto era insuportável, precisava agir e o fez... Não foi difícil entrar para a quadrilha, um amigo da polícia lhe ajudou com as informações a respeito do bando. O complicado era ganhar a confiança, foi