JUSTIÇA
Desenvolvimento:
Apresentação dos casos: O documentário “Justiça”, de Maria Augusta Ramos, mostra o cotidiano dos funcionários do Judiciário, mais precisamente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que são os promotores, juízes e defensores públicos, e dos réus e seus familiares, demonstrando o procedimento burocrático desse dia-a-dia e a situação precário do sistema carcerário brasileiro. Com destaque para a defensora Maria Ignez Kato e os seus réus, o documentário retrata não apenas esse espaço restrito, que é o objetivo do documentário, mas também a situação da sociedade brasileira, principalmente das grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro, com o seu cotidiano de terror representado no filme, como o furto e o tráfico de drogas. Os casos abordados no documentário são sobre os réus Carlos Eduardo, Alan e a defensora pública do caso, Maria Ignez, já citada acima. Carlos Eduardo era balconista em uma padaria e foi preso quando colidiu um carro roubado em um árvore. Em seu depoimento ele afirmou não saber da procedência do carro já este era de um amigo e ele somente havia pego o carro emprestado, contudo, o carro havia sido furtado dois dias antes da prisão do mesmo. Carlos não era réu primário, já havia sido preso e condenado por 2 anos por roubo e uso de entorpecentes. Ele foi condenado por 3 anos e 30 dias de multa em regime fechado já que o seu caso se enquadrou no Artigo 180 do Código Penal. Alan é um jovem de 18 anos que sofria de asma e foi condenado a uma pena 4 anos e 68 dias multa convertida a prestação de serviços comunitários à comunidade, já que ele era réu primário. Ele foi pego