Justiça
Justiça é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu, é a faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência, entretanto não é possível definir com precisão o seu real significado. Um dos temas fundamentais para o Direito, a Ética, a Filosofia, dentre outros, é a Justiça. Discutida há séculos em milhares de obras, gerou alguns consensos, mas há várias divergências, algumas talvez insuperáveis. Um dos pontos que parecem ser consenso é que a Justiça é um Valor, isto é, uma operação mental ou sentimental de uma pessoa ou grupo de pessoas que qualificam, positiva ou negativamente, ações ou fatos. Sendo um Valor, a Justiça motiva as pessoas a fazerem o justo, indicando a orientação à ação. O sentimento e a ideia de justiça são poderosas forças motivadoras.
Um dos primeiros conceitos de Justiça está ligado à Igualdade. Dar a cada um o que é seu. Tal como dizer o que é o justo, difícil é dizer o que é o seu. Com Aristóteles, a igualdade é vista sob duas principais perspectivas: a Justiça Corretiva aquela que está relacionada com a reparação, correção equivalente do dano causado, ou seja, essa justiça ocorre a partir de algo que lhe causou prejuízo, e que deve ser ressarcido de alguma maneira.
Existem meios alternativos de solução de conflitos é aquel que a resolução de algum acontecimento ocorre sem que tenha participação direta do Estado, existem três tipos, a negociação, conciliação e arbitragem, esses três tipos se baseiam na conversa das partes envolvidas no caso, e sem que a justiça do Estado interfira eles resolvem o caso harmoniosamente, sem entrar com ações judiciais, esse tipo de meio serve para pequenas causa, aquelas que podem ser resolvidas dessa maneira, pois como o número de processo aumentam cada vez mais criaram essas novas formas para que tenha um equilibro de ações judiciais, e as resoluções dos problemas demorem menos tempo.
Esse tipo de justiça citada acima se chama Justiça Notarial, ela garante a estabilidade das relações socias