Justiça social
As bases do aprendizado
O trabalho se inicia colocando-se que ao iniciado maçom sempre foi exigida constância, lealdade, discrição e disposição para estudo, cultivo da sensibilidade na prospecção de novos horizontes e seus respectivos contextos, aplicando-se zelo, lealdade e exercício da confiança.
Tais avanços no caminho da evolução também sempre ocorreram pelo compartilhamento de novas descobertas com todos os irmãos inseridos e envolvidos com a manutenção e a vigilância dos sadios propósitos que regem o caminhar da nossa ordem.
Observa-se que muitos atributos são bem explorados, pois em amiúde aparecem nos estudos feitos por iniciados, onde prepondera a real vontade de promover o senso de justiça, comumente denominado de espírito de justiça.
Tudo se inicia através do simbolismo embasado na tradição mítica da história do Rei Salomão que depois da construção do Templo criou um tribunal composto por Juízes, todos incumbidos de ouvir e julgar as reclamações trazidas e apresentadas pelo povo Hebreu.
Óbvio que se trata de uma alegoria aproveitada pela maçonaria para ensinar, pois ela se refere a uma lenda de base cronológica antiga, mencionada no Deuteronômio livro do Velho Testamento.
Neste livro se encontram descritas as instruções de Jeová dadas a Moisés, determinando procedimentos para administrar com justiça as necessidades do seu povo, na seguinte forma:
“Estabelecerás juízes e magistrados em todas as cidades, que o Senhor teu Deus te houver dado em cada uma das tuas tribos: para que julguem o povo com justiça, sem se inclinarem para parte alguma. Não farás aceitação de pessoas nem receberás dádivas: porque as dádivas cegam os olhos dos sábios, transformam as palavras dos justos. Administrarás a justiça com retidão: para que vivas e possuas a terra, que o Senhor teu Deus te houver dado”.
Tal representação comunica a necessidade de aquisição do senso de justiça, porque sem ele a nossa caminhada neste mundo seria