Justiça Aristotélica

1612 palavras 7 páginas
Justiça Aristotélica: Justo Legal, Justo Natural, Equidade e Justiça.

Justiça Aristotélica
Conforme relata Bittar, o desenvolvimento do tema da justiça na teoria de Aristóteles (384/322 a. C.), discípulo de Platão, e fundador do Liceu, tem sede no campo ético, ou seja, no campo de uma ciência que vem definida em sua teoria como ciência pratica. A síntese operada pelo pensador permitiu, através de seus textos, que se congregassem inúmeros elementos doutrinários reunidos ao longo dos séculos pelos quais se espalham os conhecimentos gregos anteriores a ele (pré-socráticos; socratismo; sofistas; platonismo...). É da reunião das opiniões dos sábios, da opinião do povo, da experiência pratica, avaliados e analisados criticamente, dentro de uma visão de todo do problema (justiça da cidade, justiça domestica, justiça senhorial...) que surgiu uma concepção propriamente aristotélica.
Os principais conceitos sobre o tema da justiça, sua discussão, sua exposição e sua critica na teoria de Aristóteles encontram-se analisados e apresentados no livro intitulado Ethica Nicomachea ( Livro V), texto dedicado à Ética ( ação pratica, vícios, virtudes, deliberação, decisão, agir voluntario, educação...); é aqui, nessa sede textual , que o tema desdobrado e minucias, com todos os contornos principais. (Bittar, 2001). segundo Almeida e Bittar, falar de justiça, porem, é comprometer-se com outras questões afins, quais sejam as questões sociais, politicas, retoricas... Por isso, Aristóteles também se lança na analise pontual do problema da justiça, dedicando algumas páginas de seus principais textos (Politica, Rethorica...) a seu tratamento, sem se falar no dialogo de autenticidade duvidosa intitulado Acerca da Justiça (Perì dikaiosynes), que versa sobre o tema. A obra de Aristóteles é vasta, espraiando-se por diversos domínios de saber ( ética, poética, politica, física, metafisica, biológica, logica...), e engloba inclusive três trabalhos sobre ética ( Ethica Nicoachea, agna

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