Justino o pagão
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PAGÃO
JULIANO, O IMPERADOR
"O mundo inteligível é completamente uno, existente antes de todo o tempo, e ele combina todas as coisas no Um. Também não é todo nosso mundo um organismo completamente vivo, através de toda a pletora da alma e da inteligência, 'perfeito, e perfeito em todas as suas partes'? No meio do caminho entre estas duas perfeições uniformes... existe a perfeição uniforme do Sol Soberano, Hélio, estabelecido entre os deuses intelectuais... Pois ele aperfeiçoa algumas formas, outras ele cria, ou adorna, ou desperta para a vida, e não existe nem mesmo uma só coisa que, fora do poder criativo derivado do Sol Soberano, possa vir à luz e nascer".
Hino ao Sol Soberano
JULIANO[1]
A decisão de Constantino de reconhecer o Cristianismo como uma religião oficial do Império Romano foi um completo desastre para a civilização clássica. Enquanto parecia conceder estabilidade interna, o Edito de Milão, de 313 dC, destruiu definitivamente as bases da coesão e estrutura social romanas. Os historiadores têm visto de tudo neste Edito, desde uma profunda convicção religiosa até uma crua artimanha política. Depois de conseguir poder durante um período de convulsão dentro do Império, Constantino permaneceu à parte, enquanto que os rivais se digladiavam pelo trono imperial. Quando ele se sentiu forte o bastante, aliou-se a Licínio, o imperador do Ocidente, contra Maximiano e Maxêncio. Enquanto Licínio vencia Maximiano, Constantino rumava para Roma, a praça-forte de Maxêncio.
De acordo com Eusébio de Cesárea, quando Constantino encontrou Maxêncio na Ponte Milviana sobre o Tibre, perto de Roma, ele viu uma cruz flamejante no céu, inscrita com as palavras 'In hoc signo vinces' - 'com este sinal vencerás'. Constantino adotou a cruz como seu estandarte, derrotou Maxêncio e se tornou imperador do Ocidente em 312. Constantino e Licínio se encontraram em Milão e publicaram o Edito. Em 315 e