Justificação
Romanos 8 – 26 a 30
Introdução
No que tange a Teologia, a epístola de Paulo aos Romanos é sem dúvida um prato cheio.
Na verdade, Romanos não é uma simples carta, é um tratado teológico. Não é uma simples fonte teológica é um manancial.
E quem deseja conhecer os alicerces da Teologia Cristã, e principalmente da Teologia Reformada, terá que se desdobrar diante desta carta escrita por Paulo por ordem e inspiração divina.
O lendário pregador do século V João Crisóstomo, mais conhecido como “boca de ouro”, lia esta carta uma vez por semana em seu púlpito em voz audível.
O grande reformador que deu conteúdo doutrinário e sistemático para a Reforma Protestante do séc XVI, o Francês João Calvino, certa vez disse:
Se conseguirmos atingir uma genuína compreensão desta epistola, abriremos uma amplissíssima porta de acesso aos mais profundos tesouros das Escrituras.
E foi explicando esta carta que, Calvino preparou a 2º edição das Institutas da Religião Cristã em 1540, e assim formulou as suas principais teses teológicas.
Esta epístola foi magistralmente escrita, pois consegue combinar a Teologia mais densa e profunda com a vocação de ser também um extraordinário livro devocional.
Isto porque ele aborda temas práticos, revelando alguns atributos comunicáveis de Deus, como:
* Sua Bondade; sua Santidade; sua Justiça;
* Sua Soberania, e principalmente o seu Amor, encarnado em Cristo e aplicado na vida do pecador, por meio da sua maravilhosa graça.
Todos nós deveríamos ler este livro, com o coração grato a Deus, e com lágrimas nos olhos, por causa do nosso estado pecaminoso, porque se não fosse a graça redentora, estaríamos condenados ao inferno.
E neste capítulo 8, um dos temas tratados por Paulo é sobre a certeza do amor de Deus.
Narração A carta de Paulo aos Romanos, foi escrita para uma Igreja predominantemente formada por gentios.
A comunidade cristã em Roma provavelmente foi