Just in time
Oriundo do Japão, a sua ideia básica e seu desenvolvimento são creditados à Toyota Motor Company, o sistema Just-in-Time (JIT) de manufatura busca uma administração que coordene a produção com a demanda específica de diferentes modelos com o mínimo atraso. Contudo, o JIT é muito mais do que uma técnica ou um conjunto de técnicas de administração da produção, sendo considerado como uma filosofia, a qual inclui aspectos de administração de materiais, gestão da qualidade, arranjo físico, projeto do produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O JIT quando aplicado à construção civil tem como objetivos a eliminação de estoque, flexibilidade, produção em pequenos lotes, produção puxada, e por fim a integração externa e interna fortalecendo a relação fornecedor/cliente. Além desses elementos, existem outros que caracterizam o sistema de administração de produção do just in time, como por exemplo, a eliminação dos defeitos no processo de produção, diversificação da capacidade com emprego de mão de obra multifuncional, manutenção preventiva, revisão constante dos projetos, layout compacto, entre outros.
Em um sistema JIT, em que a qualidade é essencial, o funcionário tem a autoridade de parar um processo produtivo se identificar algo que não esteja dentro do previsto. Deverá também estar preparado para corrigir a falha, ou então, pedir ajuda aos colegas de trabalho. Essa atitude e flexibilidade seriam impensáveis nos sistemas tradicionais de produção em massa, no qual a linha de manufatura jamais poderia ser parada. Considerando todas as etapas da cadeia produtiva e atendendo às necessidades das construtoras de minimização do investimento total nos empreendimentos, com otimização da relação custo/benefício, o sistema JIT tem conceitos a serem desenvolvidos na construção civil, onde estoque e material excedente representam uma falha comum. O desafio do planejamento é diminuir a variabilidade dos tempos das inúmeras etapas do