Jusnaturalismo

Este breve estudo se pretende uma análise acerca de duas correntes teóricas do Direito, qual sejam, jus naturalismo e jus positivismo. Com efeito, não se tem a pretensão de apresentar soluções, ou chegar ao âmago das questões propostas por esta dicotômica contenda. Ademais, falta-nos arcabouço �losó�co para tanto, haja vista nossa pueril compreensão ante a matéria cujo bojo fora, e é tão amplamente discutidos pelos maiores nomes da Filoso�a, sem que se tenha chegado de fato num consenso. Há questões basilares a serem compreendidas para que possamos nos debruçar nos estudo em comento com melhores perspectivas de compreensão e acertos argumentativos. Pois bem, mister se faz, por exemplo, que tenhamos claro o sentido da palavra ontológico, como sendo a parte da metafísica que discute a natureza, essência e realidade do ser. É o estudo ser no seu sentido puro. Feitas tais considerações, cumpre-nos agora falar da oposição entre o mundo das ideias, amplamente defendido por Platão e seus seguidores, e o mundo concreto, largamente defendido por Aristóteles e seus seguidores. Embora tenha sido Aristóteles discípulo de Platão, divergia do seu mestre neste ponto crucial. Nos valeremos de tais �lósofos, porquanto, por um lado, ambos representam a Filoso�a, todavia, por outro lado, sobre prismas distintos. Se para Platão o processo do conhecimento se desenvolve por meio da passagem progressiva do mundo das sombras para o mundo das ideias e essências, para Aristóteles, todas as ciências, logo, o conhecimento tem por �nalidade básica desvendar a constituição essencial dos seres, de�nindo-os termos reais. Destarte, temos de forma clara que a lide na tentativa de explicar a natureza ontológica do seres se deu desde