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JURIDIQUÊS
O juridiquês nada mais é, que um neologismo que designa o uso excessivo e desnecessário de termos jurídicos os chamados jargões jurídicos. Tem ganhado cada vez mais espaço nos meios de comunicação, pela forma rebuscada que são colocadas as palavras, como também é conotado o economês utilizado pelos estudiosos de economia.
De maneira geral esses termos quando usados por juristas em contexto apropriados como audiência e julgamentos, denota polimento e grande floreio da linguagem, quando usado em demasia em situações fora dos tribunais causa sensação de desconforto ,constrangimento e distanciamento pelo grande publico que não estão inseridos nesse contexto do universo jurídico.
No Brasil, o juridiquês é um vocábulo uso corrente da língua portuguesa, mas que ainda não consta nos dicionários ou pelo menos em alguns deles. Os termos ganharam mais ênfase e divulgação depois de 11 de agosto de 2005, quando a associação de magistrados brasileiros (AMB), lançou campanha pela simplificação do juridiquês.
Frases em juridiquês podem ser de difícil compreensão e entendimento, ate mesmo para os juristas. É comum encontrar textos em juridiquês onde uma única frase se estende por um parágrafo inteiro, com dezenas de vírgulas e verbos no gerúndio, condicionais, apostos e outros. Nestes casos, quando o leitor chega ao meio do parágrafo, a frase já deu tantas reviravoltas gramaticais e já agrupou tantas ideias que não é mais possível acompanhar o raciocínio se m voltar ao começo do parágrafo e tenta novamente. Quando o juridiquês é traduzido para outros idiomas menos tolerantes de frases infindáveis, o tradutor costuma quebrar estes parágrafos originais e inteligíveis em varias frases mais coerentes.
Vejamos alguns exemplos:
Juridiquês: Precisamos verificar se a referida cártula esta prescrita?
Português: Precisamos verificar se o seu cheque não pode mais ser processado.
Juridiquês: já foi citada?
Português: A senhora já recebeu a visita de um oficial de