Julgando o jogo de futebol
Alana América Henrique de Carvalho[2]
Sebastião Moreira[3]
A ética é um elemento ou pelo menos deveria ser diligente no meio social. No âmbito esportivo deveria ocorrer o mesmo, conhecido mais como “fair play”. Este caracteriza-se pela atitude cívica por parte dos atletas e das equipes, isto é, agir com bom senso durante o jogo sem a utilização de atitudes inverídicas com o objetivo de tirar proveito dos erros ou prejudicar a equipe oposta. No entanto, no futebol, por exemplo, não é bem assim que acontece. Neste, seus praticantes por vezes não pensam duas vezes em enganar o árbitro ou tirar vantagem de jogadas ilícitas. Estas práticas não são atuais, elas são “heranças” herdadas pelos boleiros, que sempre utilizaram a malandragem para enganar o juiz, além de cultivarem a tirada de vantagem de lances favoráveis a seu time etc. São atitudes que vão desde uma simulação de pênalti a uma encenação pelo sofrimento de uma agressão inexistente por parte de outro jogador.
A instituição de novas regras dentro do jogo de futebol para punir possíveis atitudes como as supracitadas, não surtiu muito efeito, visto que tais atitudes ainda perduram. Com os avanços tecnológicos tornou-se mais fácil o alcance de ferramentas que provassem qualquer atitude errônea dentro de campo. Isto começou a ser visto com a transmissão dos jogos pelas emissoras de TV, que com câmeras "slow motion" revelam com um requinte de detalhes os erros e acertos tanto dos juízes como dos jogadores no decorrer da partida. Ainda assim a Federação Internacional de Futebol Associado (FIFA) ignora esses avanços, utilizando meios antiquados para determinar como a partida deve ser comandada. A responsabilidade da decisão dos lances está completamente debruçada sobre um único árbitro e seus dois assistentes. Além disso, a lei, a tradição etc., impedem que o resultado de um jogo seja rescindido, a não ser que haja fraude, erro de