Etnocentrismo no futebol
O etnocentrismo é a atitude característica de quem só reconhece sua cultura ou sociedade. Sua origem vem com base na própria cultura de cada um, realizando comparações e julgando ser superior em todos os sentidos. Com isso, é comum enxergar culturas que se dizem donas da verdade, julgando serem “as maiores e melhores”.
Lévi-Strauss define o “falso evolucionismo” como uma “tentativa para suprimir a diversidade das culturas, fingindo reconhecê-las plenamente”. O que hoje é conhecido como diversidade, na verdade, não passa de etapas ou estágios de um único desenvolvimento.
Etnocentrismo no futebol
Como vimos anteriormente, o etnocentrismo é definido como a atitude de algumas pessoas ou grupos, que expõe o fato de suas características culturais estarem acima de todas as outras existentes, não havendo espaços para discussões e argumentos contra a mesma. No futebol, não é diferente.
O futebol está presente em todo o mundo, e como todos sabem, existem clubes que formam seus campeonatos nacionais e internacionais. Com isso, sua cultura, sua história, suas cores, enfim, diversos fatores atraem pessoas de diversos lugares para torcer por tais clubes.
Conforme a crescente evolução de clubes sendo fundados, a população foi obrigada a escolher o seu. E como toda forma de cultura (seja a religião, sexualidade, etc), também cresceram as diferentes opiniões a respeito de seus clubes, ocasionando algumas vezes discussões, brigas e até mesmo, mortes.
O etnocentrismo no mundo futebolístico chama a atenção devido aos diversos modos de propagação, seja pelo racismo, pela violência entre seus torcedores, pela homofobia, etc. Por exemplo, quem nunca ouviu falar nos Hooligans (vândalo, na língua inglesa), que teve sua maior demonstração de violência na Bélgica, durante a final da Taça dos Campões Europeus de 1985, entre o Liverpool, da Inglaterra, e a Juventus, da Itália. Uma briga generalizada resultou na morte de 38 pessoas. Os ingleses,