Julgadores, vítimas e instituições de exclusão
Ao examinar as linguagens e pensamentos entre o que pergunta e o que responde,é necessária ao profissional do direito uma metodologia que envolva as técnicas de dominar os procedimentos,assim como a capacidade de estabelecer uma sintonia emocional com o entrevistado. Quando esta existe, o entrevistador consegue perceber e interpretar sinais de um estado de tensão do indivíduo, identificar informações relevantes e esquemas de pensamento, ajustar sua linguagem,assim como compreender a idade de desenvolvimento mental do entrevistado.
O profissional deve manter-se atento para alguns fatores que posam desviar a atenção,conseqüentemente atrapalhando eu trabalho,como cansaço físico, mecanismos de defesa, pensamentos automáticos, crenças arraigadas (preconceitos, fanatismo) e esquemas de pensamento. Também deve reconhecer e controlar as próprias emoções,ou seja,não pode deixá-las de lado,mas sim aprender a se deixar emocinar(algo que faz parte da natureza humana) mas não deixar que isso exerce algum tipo de domínio sobre ele.
Utilizando-se dos conteúdos concientes,o julgador pode analisar uma conduta criminosa de três maneiras diferentes: anormal (conflito e contexto perdem relevância); derivada dos conflitos interpessoais e processos sociais (individuo responsável por seu comportamento); ou derivada da sociedade, ficando para esta a responsabilidade pelo crime. Os conteúdos inconscientes compreendem as funções mentais superiores (emoção, a principal delas). Esse conjunto de conteúdos é essencial para que o julgador desenvolva o autoconhecimento e a autocrítica, conhecendo assim a maneira como reage aos estímulos que recebe
A emoção acaba por afetar inconscientemente o julgamento das testemunhas,que acabam por enxergar mais as