Julgadores, vitimas e instituições de exclusão

Ana Moser – Psicologia Aplicada ao Direito O texto “Julgadores, vitimas e instituições de exclusão” analisa, por meio de citações de casos, ponderações de outros autores e ideias dos próprios escritores, uma visão virada à psique das pessoas analisadas. Inicia-se com uma analise aos julgadores. Abordando a desafio de se julgar, um examinador deverá ter algumas habilidades e técnicas básicas que o auxiliaram com o julgamento. Primeiramente exige-se uma compreensão do confronto de linguagens e pensamento entre o que pergunta e o que responde. O primeiro necessita de, pelo menos, conhecimentos mínimos a respeito das técnicas de entrevistar. O domínio dessa metodologia requer a compreensão profunda de dois conjuntos de conhecimentos complementares e das técnicas de sua aplicação. O primeiro deles consiste em dominar os procedimentos de entrevistas e o segundo, as estratégias para estabelecer sintonia emocional com o entrevistado. A sintonia emocional consiste em saber como você deve abordar o entrevistado para que se consiga compreender a natureza de suas principais emoções. Na teoria, o julgador não deveria se deixar influenciar por suas emoções, porém essa ideia é muito utópica. E se ela ocorresse não poderia haver a sintonia emocional com os participantes. Deve-se também extinguir com o mito do “Julgamento absoluto”, pois todo julgar é relativo e ocorre dentro de um contexto. Compreende-se também a inexatidão nos depoimentos de entes próximos a vítima, pois estes tendem a perceber somente atos falhos nos outros e não em familiares e amigos. Há também o testemunho do doente mental. Essa condição é caracterizada por meio do EEM e, também, por meio de psicodiagnóstico. A Vitimologia é a ciência que estuda a vitima sob os pontos de vista psicológico e social. Sendo extremamente essencial para definir a proteção individual e geral da vitima. A Vitimologia utiliza a seguinte classificação; vitima completamente inocente: no qual a ocorrência se caracteriza