juizos de valor e de facto
Recorremos a juízos e preposições para expressar muito do que pensámos, sentimos e preferimos. Também o fazemos para exprimir o modo como vivemos os valores. Assim, os juízos de facto tendem a ser descritivos e objectivos; os juízos de valor exprimem as preferências do sujeito e, por isso acrescenta ao fenómeno algo mais.
JUÍZOS DE FACTO
JUÍZOS DE VALOR
- Preposição que pretendem descrever a realidade.
- São claros e objectivos, isto é, não dependem da preferência ou apreciação de um sujeito.
- São, em princípio, empiricamente verificáveis.
- Podem ser verdadeiros ou falsos.
- Quando são verdadeiros é possível o seu reconhecimento por todos.
- Preposições que pretendem avaliar a realidade.
- São subjectivos, u seja, resultam da apreciação e valorização do sujeito.
- Não são empiricamente verificáveis.
- Não são falsos, nem verdadeiros.
- Muitas vezes, não são conceptuais, permitem valores e valorização (valores éticos, estéticos, religiosos, etc )
Natureza dos valores
Os valores são os fundamentos ou a razão de ser das nossas acções ou preferências. Os valores representam a não indiferença do ser humano perante os factos, objectos, pessoas ou situações. No ato de valoração o sujeito atribui uma diversidade de valores aos objectos, classificando – os como bons ou maus, belos ou feios, justos ou injustos… Os valores estão na base dos desejos, sentimentos, avaliações, preferências, decisões e acções do sujeito.
Reconhecem – se como características dos valores a polaridade (valor e contra valor), a diversidade (pluralidade) e a hierarquia (há valores que considerámos mais valiosos do que outros). Também defendemos nos valores a absolutividade (que implica que eles são independentes do sujeito e do objecto, que valem, por si mesmos). Há quem se refira também à relatividade dos valores (implica defender que eles dependem da valoração quer em termos pessoais, quer tendo em conta o contexto social e cultural em que se