Juizos de facto e juizos de valor
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Caracterize os juízos de facto e os juízos de valor. Os valores são normalmente atribuídos a objetos materiais contudo, na perspetiva filosófica um valor não se refere a coisas materiais como, um livro, mas sim a um objeto no qual se pode atribuir um valor. O ato de valoração deve ser praticado por todos os indivíduos pois, a valoração começa quando o Homem acaba com a indiferença e por isso é que pode-se atribuir o valor como uma tomada de posição. Existem dois tipos de juízos, o juízo de facto e o juízo de valor. O juízo de facto é objetivo que tem como valor a verdade pois, trata-se de um juízo que nenhum sujeito pode atribuir-lhe um valor de verdade ou de falsidade. Por exemplo, “Hoje está sol!”, isto é uma realidade e ninguém pode dar a sua opinião ou perspetiva acerca de um facto pois, ninguém pode negar uma realidade e afirmar, contradizendo, que “Hoje está chuva!”. Já o juízo de valor é subjetivo pois para o mesmo objeto ou realidade esta pode tomar posições, de verdade ou de falsidade, para cada individuo. Isto quer dizer que se eu afirmar “Ele é bonito!”, esta realidade que é para mim pode ser diferente para outra pessoa contudo, referindo-se sempre a mesma “coisa”. Na valoração, existe a preferência e a rejeição e isto quer dizer que há uma bipolaridade nos valores onde, o homem por vezes atribui um valor em detrimento de outras e o Homem deve, com toda a determinação de vontade sentir-se atraído pelos valores positivos e sentir repulsa pelos valores negativos por exemplo, a justiça oscila no polo positivo enquanto que a injustiça no polo negativo e assim pode-se construir a hierarquia de valores onde, existe uma escala de hierarquia de preferências para cada pessoa e consiste em colocar o que se prefere nas prioridades e o que se rejeita na rejeição. Segundo a teoria das necessidades de Maslow, os valores diferem em função do nível de escala hierárquica em que se encontra um individuo. Isto é, numa pirâmide dividida em três partes, a primeira