Juda e tamar
Diante disso, Judá deu sua nora ao seu outro filho, chamado Onã, para dar descendentes ao irmão morto, conforme o costume da época. Mas Onã, sabendo que os filhos não seriam considerados seus, mas do irmão, em todas as vezes que possuía Tamar tomava providências para que ela não ficasse grávida. Isso foi muito mau aos olhos de Deus, de modo que Onã também morreu.
Então Judá prometeu a Tamar que quando seu filho mais novo se tornasse homem, ela seria entregue a ele. Porém, não nos parece que Judá estivesse disposto a arriscar a vida de mais um filho. Também não parece que Judá desejava dizer isso abertamente a Tamar, pois foi protelando o cumprimento da sua promessa mesmo quando seu terceiro filho tornou-se homem.
Na época da tosquia das ovelhas, quando também havia em Canaã cultos que envolviam prostituição cultual, Tamar soube que Judá, agora viúvo, seguia para a cidade de Timna. Então ela, usando um véu, se disfarçou de prostituta cultual e ficou no caminho que Judá passaria. Vendo-a, Judá lhe propôs deitar-se com ele em troca de um cabrito que mandaria buscar. Tamar, sem ser reconhecida, pediu que Judá lhe entregasse seu selo, seu cordão e seu cajado como garantia do pagamento. Assim Judá se deitou com Tamar e ela ficou grávida. Quando Judá mandou que fosse entregue à moça o cabrito combinado, ela não foi mais encontrada.
Três meses depois, Judá soube que Tamar havia engravidado e ficou furioso diante do adultério da moça. Quando Judá ordenou que Tamar fosse queimada como punição, ela tomou o selo, o cordão e o cajado de Judá e disse que estava grávida do dono daqueles objetos. Judá os reconheceu como sendo dele e imediatamente percebeu que o culpado disso era