João e Maria segundo Freud
876 palavras
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João e Maria Na estória de João e Maria pode-se encontrar diversos aspectos estudados em Freud. Pode-se começar falando da fuga dos irmãos para a floresta, que com certeza não foi bem planejada, deixando claro o domínio do ID. Mesmo tomando uma atitude impensada, as crianças, em um segundo momento, onde podemos entender que o superego passa a dominar, espalham migalhas pelo caminho para que não percam o caminho de volta. O fato de o irmão ter levado a irmã nessa aventura nos remete ao complexo de Édipo, não existindo a possibilidade de estar com a mãe, o garoto se alia a figura feminina mais próxima. A gula de João diante da casa feita de doces (fase oral) arrasta a irmã para a armadilha da bruxa, mulher que simboliza uma figura sexualizada, possuída o pelo demônio (sexo). A esperteza do menino salva as crianças quando ao ser solicitado mostra o dedo mole e fino, no lugar de um dedo grosso e duro, ou seja, a bruxa espera que seu pênis infantil se torne um membro adulto para que possa saciar seus desejos de mulher, tal astucia evita que o menino acabe no caldeirão fervente, que representa a vagina. O fato de a bruxa dar pouca importância à menina, deixa clara sua pulsão de mulher por um garoto.
João e Maria Na estória de João e Maria pode-se encontrar diversos aspectos estudados em Freud. Pode-se começar falando da fuga dos irmãos para a floresta, que com certeza não foi bem planejada, deixando claro o domínio do ID. Mesmo tomando uma atitude impensada, as crianças, em um segundo momento, onde podemos entender que o superego passa a dominar, espalham migalhas pelo caminho para que não percam o caminho de volta. O fato de o irmão ter levado a irmã nessa aventura nos remete ao complexo de Édipo, não existindo a possibilidade de estar com a mãe, o garoto se alia a figura feminina mais próxima. A gula de João diante da casa feita de doces (fase oral) arrasta a irmã para a armadilha da bruxa, mulher que simboliza uma figura sexualizada, possuída