Análise crítica cujos fundamentos teóricos se baseiem nos conceitos freudianos e no marxismo teórico, tendo como foco o texto “joão e maria” de dalton trevisan.
814 palavras
4 páginas
Desenvolva uma análise crítica cujos fundamentos teóricos se baseiem nos conceitos freudianos e no marxismo teórico, tendo como foco o texto “João e Maria” de Dalton Trevisan.Em “A Morte do Rei da Casa”, um conto de Dalton Trevisan, podemos comprovar e analisar a existência de um comportamento de antagonismo da “psiquê” dentro de uma relação humana.
A estória desenvolve um relacionamento estável de dezenove anos, onde uma pessoa desconhecida consegue desestabilizar essa estrutura com uma simples carta. Houve a dissolução do que se tinha como estável.Tudo aquilo que era sólido,correto conforme os padrões sociais (princípio da razão),balança com a incerteza de um adultério(princípio do prazer). Vemos um típico caso ,onde, “o inconsciente domina o consciente”. Segundo Freud,nossos sentidos nos traem,deveríamos seguir a razão, pois ela delimita os nossos caminhos. “Em companhia de outra mulher, loura, num banco de praça”; a comadre mentiu?Era só uma amiga?A outra já existia ou passou a existir?
A repressão dos instintos primários, que se constroem através da consciência moral, cuja base se estrutura por meio da cultura; podemos deflagrar um comportamento(adultério) que se sobreponha a razão .Todos temos o ID “adormecido”,que pode funcionar quando,através de pulsões,fazemos com que os instintos ,impulsos e desejos venham à tona,onde ,nem sempre o superego consegue controlá-los.
O ego de Maria não conseguia lidar com essa situação ameaçadora, o consciente não conseguia resolver a situação, pois, o conflito gerado, lhe causava angústia. Cena de ciúme ameaça de se matar, discussões, desequilíbrio emocional, desarmonia total.
Um provável adultério gerou um conflito sexual e amoroso, onde, o desprezo foi o fator que agravou a situação. O silêncio, espaço onde as pessoas se destroem, não acertam suas diferenças. O diálogo em conflito se verteu a um monólogo.Vemos uma antropofagia cultural,onde existe um canibalismo opressor(ele foi “consumindo