jovem no mercado de trabalho
Começar a trabalhar não é uma situação particularmente confortável para os jovens em muitas sociedades, sejam desenvolvidas ou em desenvolvimento apesar das disparidades das sociedades relatam-se dificuldades de acesso ao mercado de trabalho, destinação dos jovens em piores posições, elevada incidência de desemprego e emprego intermitente como: más condições de trabalho, baixo grau de satisfação com as tarefas executadas, baixa remuneração, abuso dos estagiários e a longa jornada.
Para Carter(1966) , também na Grã-Bretanha, detectou os efeitos de trabalhos monótonos sobre os jovens grande número dos mesmos faziam atividades que crianças mentalmente retardadas poderiam executar a contento ou até melhor.
No Brasil as condições não são muito diferentes, baixa remuneração, falta de experiência e trabalhos que não condizem com a especialização dos mesmos, causando desanimo e poucas expectativas para o futuro, já que o presente é marcado por explorações da mão de obra de jovens estagiários muitas vezes fazendo mais do que o seu trabalho (assumindo funções que não são suas)
As diferenças no mercado de trabalho não atingem só a posição social mais também tem o sexo que estabelece as "estratificações internas" no grupo dos jovens. Sendo que os rapazes entram mais cedo no mercado de trabalho do que as moças; as moças por sua vez, buscam ocupações mais qualificadas, manifestando o desejo de independência.
No Brasil, como no terceiro mundo em geral, começa-se a trabalhar muito cedo, sai prematuramente da escola, tem mais reprovações e precisa conciliar trabalho e estudo de modo a obter acesso a uma escolaridade supletiva, freqüentemente precária. A família é importante para orientação e colocação num mercado de trabalho opaco, onde as oportunidades não são amplamente divulgadas.
Perfil profissional e mercado de trabalho: relação com formação acadêmica pela perspectiva de estudantes universitários
Para Saviani (1994), o