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Durante a disciplina foi possível compreender o papel do orientador educacional dentro do ambiente escolar – papel este que envolve unir todos os setores da escola no projeto pedagógico: professores, coordenação, direção, pais e alunos.
Para tal, é necessária uma formação continuada da equipe docente, uma relação saudável entre todos os setores e o constante diálogo em torno dos objetivos que cada escola busca. O papel do orientador é mais que testes vocacionais com os alunos – constatação que a maioria das alunas do curso tiveram com a experiência com orientadores das escolas onde trabalharam.
No que diz respeito aos processos grupais, este, apesar do nome “difícil”, se refere às relações as quais se dão em todos os ambientes, principalmente os escolares. Como diz OLMSTED, grupo é "uma pluralidade de indivíduos que estão em contato uns com os outros, que se consideram mutuamente e que estão conscientes de que têm algo significativamente importante em comum" (citação retirada dos slides apresentados em aula pela professora).
Neste sentido, o grupo possibilita para seus integrantes a troca de experiências, a pluralidade de ideias e crenças, a relação de poder (que, como já sabemos, se estabelece em todas as formas de convívio social). Desta forma, o orientador entra em cena para garantir que os processos grupais se realizem de forma a garantir que haja o contato entre as pessoas e a busca por um objetivo em comum, a interdependência entre seus membros e a unidade entre os membros.
É possível, portanto, traçar algumas das características que o coordenador/orientador pedagógico deve ter para melhor desempenhar os objetivos citados acima: saber liderar e ter plena clareza de como o fazer em uma escola, entendendo suas especificidades e diferenciando sempre de uma empresa, uma vez que têm dinâmicas e focos diferentes; saber ouvir e falar, para demonstrar não apenas para professor mas para aluno que eles