JOSENILDO DE JESUS PEREIRA
A ESTRUTURA SOCIAL E ECONOMICA DO MARANHÃO: um cenário de contradições.
Inicia tratando da questão da mudança para o tráfico interprovincial.
Inicio do projeto fabril no Maranhão, como forma de superar a crise que se abateu desde meados do XIX.
Fala das relações sociais movidas por interesses comuns que posteriormente serão analisadas a partir de uma visão de classe, ele se utiliza do conceito de classe segundo Thompson, assegurando que essa relação fundamenta-se principalmente nas relações de produção e de conceitos Marxistas como luta de classes e mais valia.
O autor segue pontuando o papel dos documentos e da imprensa para o exercício do historiador, afirmando que não se pode descartar o fato desses documentos possuírem um conteúdo voltado para a defesa de um determinado interesse de uma determinada classe.
O tempo todo o debate sobre os interesses de classe estão em voga, durante a crise da segunda metade do XIX as classes dominantes encabeçavam um discurso de crise moral ocasionada pela permanência da escravidão, tal fator contribuía para que não se atribuísse a real significância às lutas da classe escrava pela abolição. O principal interesse era um projeto de industrialização fomentado pela mão-de-obra livre e assalariada geradora de consumo dos produtos industrializados, movido pelas pressões da Inglaterra.
Ainda na crise o autor levanta uma discussão de cunho social, apontando que os 300 anos de escravidão fizeram arraigar certa consciência moral e afetiva na relação escravo proprietário, haja vista que a riqueza do segundo foi construída com o trabalho dos primeiros, os proprietários não abdicariam desse modo de vida, a não ser que sua própria sobrevivência estivesse em jogo.
Caracteriza quem era a classe