Jornalismo
2º Sem. Jornalismo - 2011
Fichamento livro Rota 66 (Caco Barcellos)
Primeira Parte - Rota 66 pg. 9
Caco criou um Banco de Dados em 1975.
Eram garotos normais, que gostavam de descobrir a vida se aventurando e testando limites, coisas próprias da idade.
O descaso do delegado, a maneira como ele insultava e lançava em rosto acusações sem fundamento mostra exatamente o que diz uma frase: “dê o poder nas mãos de uma pessoa e você vê quem ela é”.
Os policiais criavam falsas provas para incriminar os suspeitos, simplesmente para mostrar quem mandava.
Caco enfrentou o medo várias vezes, desde contrabandistas, policiais e até parentes revoltados com a morte de seus entes, a fim de pôr a culpa no repórter.
Em um mês jornais do Rio e São Paulo publicaram cerca de 200 matérias a respeito do caso. Por se tratar da morte de garotos da elite, a repercussão foi maior.
Sílvio de Almeida foi o delegado responsável pela redação do Boletim de Ocorrência do caso Rota 66.
Foram 15 os policiais envolvidos no crime. (três viaturas).
A Rota 17 participou da perseguição aos três rapazes do Fusca azul, que foram assassinados sem nenhuma razão.
Segunda Parte - Os Matadores pg. 93
O autor narra o momento em que Eli Nepomuceno, cabo da polícia, dá ordens aos soldados para invadirem a residência.
Acusado de tráfico de drogas, resistência à prisão e de estar com uma refém, um jovem é morto com tiros na boca, no peito e no estômago. A mãe não pôde fazer nada a não ser chorar.
Após mudar a cena do crime e socorrer o “ferido”, o tenente convoca algumas pessoas para serem testemunhas.
Capitão Justino investiga o caso e mesmo parecendo um crime com excesso de violência, em nada se opõe à descrição dos colegas.
Ao ouvir as testemunhas, o capitão releva mais estes depoimentos do o da própria mãe e da mulher.
O capitão simplesmente escreve que não havia crime ou transgressão disciplinar, ou seja, ele ignorou totalmente o que disseram as testemunhas