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Novo prazo fixado pelo Estado Islâmico para trocar reféns se esgota
Exigência era que a terrorista Sajida al-Rishawi fosse libertada e entregue ao grupo na fronteira da Jordânia com a Turquia.
Os terroristas do Estado Islâmico deram mais algumas horas de prazo antes de matar os dois reféns que eles mantêm: um japonês e um jordaniano. Para não executar os dois, os terroristas querem a libertação de uma colega, condenada à morte na Jordânia. Mas esse prazo novo também já acabou.
O novo prazo, fixado pelo Estado Islâmico para trocar dois reféns em poder do grupo por terrorista iraquiana, se esgotou por volta do 12h desta quinta-feira (29.01.15) no Brasil. A exigência era que a terrorista Sajida al-Rishawi fosse libertada e entregue ao grupo na fronteira da Jordânia com a Turquia
(Oriente Médio – Ásia). O problema é que o governo jordaniano voltou a pedir uma prova de vida do piloto Muath al-Kasaesbeh para, então, cumprir o acordo. Mas, aparentemente, ninguém do Estado
Islâmico se manifestou até agora.
No Japão, o gabinete do primeiro-ministro Shinzo Abe se reuniu para discutir a crise. E o maior temor é que as negociações da Jordânia com o Estado Islâmico não incluam mais a libertação do jornalista japonês Kenji Goto. A mãe dele disse esperar que as negociações avancem e que ele seja libertado.
Será uma sexta-feira (30.01.15) tensa para as famílias e para as autoridades.
Os extremistas capturaram o japonês Goto, um jornalista independente, provavelmente no fim de outubro, e o piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh em 24 de dezembro de 2014, depois que seu F-16 caiu em uma zona da Síria onde ocorria um ataque contra o EI.
Amã exige uma prova de vida e a libertação de Al-Kassasbeh antes de libertar a prisioneira Sajida al Rishawi.
Segundo os especialistas, a combatente iraquiana é importante para o EI por seus vínculos com a
Al-Qaeda no Iraque, mas também porque o grupo jihadista pretende que os demais atores o vejam como um Estado.
O Japão também