Jornalismo
A origem da rotogravura começou com os criativos artistas da Renascença italiana nos anos 1300. Belas gravuras e entalhes foram feitas à mão em placas de cobre mole. A imagem gravada na superfície era constituída de canais ou áreas mais ou menos profundas. A palavra italiana intaglio (pronuncia-se in-ta-lio) significa "gravado ou cortado em sulcos". Intaglio refere-se a um método de gravação e impressão cuja imagem transportada consiste de linhas ou pontos gravados ou produzidos abaixo da superfície da placa de metal. Uma vez a placa pronta, passa-se tinta na superfície da placa, em seguida remove-se o excesso de tinta da superfície e fica somente tinta dentro da área gravada em baixo relevo. Daí, coloca-se um papel na superfície e pressiona-se o pepel para remover a tinta de dentro da gravação. Assim, a impressão está pronta!
O primeiro intaglio foi utilizado para a impressão na Alemanha em 1446 no mesmo período que Gutenberg desenvolveu e utilizou os tipos móveis. Infelizmente, o processo intaglio não era compatível com impressão tipográfica de Gutenberg (em alto relevo), de modo que não foi aprovada no início das impressoras e continuou a ser um processo manual por muitos anos.
A moderna impressora de rotogravura resultou da invenção da fotografia e da adoção de cilindros de impressão rotativa. William Henry Fox Talbot inventou o chamado “meio-tom” ou a retícula em 1860, como um método de dividir imagens de tom-contínuo em uma série de discretos pontos.
Este método (meio-tom) foi utilizado para reproduzir imagens fotográficas em todos os processos de impressão. Auguste Godchaux recebeu uma patente para uma impressora rotativa de rotogravura alimentada a bobina em 1860. Esta impressora estava ainda em uso em 1940! O processo foi refinado pelo alemão Karl Klíc e pelo inglês Samuel Fawcett.
Em 1879, Karl Klíc, era um pintor que vivia em Viena e aprimorou o método do chamado “intaglio” para permitir a gravação de