Jornada flexível
Vivemos controlando excessivamente o nosso tempo. Temos hora para tudo, inclusive para chegarmos ao trabalho. Para cumprirmos determinada ordem. Para acompanharmos determinado processo. E tem pessoas que só sabem viver assim, que produzem mais assim, sendo constantemente controladas e acompanhadas. É exatamente para essas pessoas que deve entrar a flexibilidade da visão da empresa. AUDENRODE (1994) mostra que a rapidez e a eficácia do ajuste via horas de trabalho dependem, em grande medida, da “generosidade” deste mecanismo institucional.
A flexibilidade de horário, de tempo, também demandam normas, e esses preceitos devem estar bem claros para aqueles que a eles se adaptem. São visões múltiplas dentro de uma mesma empresa, dentro de um mesmo ambiente de trabalho, é a era das particularidades do comportamento sendo devidamente entendidas e aproveitadas.
Porém, flexibilidade no trabalho não diz respeito apenas ao horário, também nos mostra outra vertente que é a de pessoas na mesma empresa desempenhando funções diferentes, sendo maleáveis. Pessoas capazes a realizarem, em algum momento de extrema necessidade, outra cátedra. Este tipo de flexibilidade se relaciona instantaneamente com a qualidade da força de trabalho, como mostra MEYER (1995): “o capital humano geral é a base para o trabalhador ser capaz de aprender novas tarefas com mais facilidade. Sendo assim, é um capital que não só não se perde em épocas de mudanças, como também diminui o montante de investimentos necessário para que ocupe o novo