Jonas
Neste texto, o autor estuda a acumulação do capital para verificar os fatores que levam ao crescimento econômico no sistema capital, bem como a crise desse sistema. Para fazer esse estudo, ele toma como ponto de partida duas maneiras de ver o fenômeno do crescimento e da crise do sistema capitalista através de dois pensamentos de duas escolas: a marginalista e a marxista.
A escola marginalista, segundo o autor, parte da ação individual e de sua motivação subjetiva supondo que o somatório de todas as ações individuais deve dar como resultado a acumulação de toda a economia. Isto segundo Keynes depende de dois fatores: a eficiência marginal do capital e da taxa de juro. A eficiência marginal corresponde à perspectiva de rendimento de um novo investimento, o qual serve para explicar a acumulação do capital.
Segundo Keynes, o investidor e o acumulador de capital comparam a renda esperada do investimento adicional com a taxa de juros que não importa riscos. Ou seja os indivíduos que investem em um negócio só vão investir quando se percebe que o que irão ganhar vai ser maior do que a taxa de juros. Keynes também explicita que a eficiência marginal do capital decresce na medida em que os investimentos são feitos, isto é, à medida que mais capital vai sendo investido nos negócios o rendimento obtidos com esse capital vai decrescendo até chegar ao ponto em que a eficiência marginal do capital equivale à taxa de juros.
O volume de investimentos é determinado pela eficiência marginal do capital, que está associada à lei dos rendimentos decrescentes, a taxa de juros e um fator de ordem subjetiva de como o indivíduo encara o funcionamento do mercado. Ou seja, esse volume de investimentos está diretamente relacionado com a demanda efetiva por produtos. Isto é, com o aumento da demanda efetiva faz com que a economia cresça em todos os sentidos já que o aumento do consumo por toda a população faz com que os investidores produzam mais.
Já para a escola