Joint Venture
Joint Venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas, temporárias, com fins lucrativos, para explorar determinado ou determinados negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade empresária denominada partnership porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término. Um modelo típico de joint venture seria a transação entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção civil, interessada em levantar um prédio sobre o local. Há várias empresas, de diversos setores da economia, que investem nesse tipo de sociedade. As maiores joint ventures no Brasil e no mundo aconteceram nos ramos de tecnologia, automobilismo e alimentação. No Brasil, um excelente exemplo de joint venture foi a Autolatina onde tivemos a união das empresas automobilísticas Volkswagen e Ford, que perdurou de 1987 até meados de 1996. Na época as fábricas e operações das duas empresas foram integradas, pois a ideia era compartilhar os custos e potencializar os pontos fortes de cada uma. A experiência também esteve presente em Portugal com a criação da AutoEuropa. A Autolatina envolveu os mercados brasileiro e argentino. Durante o período de atividade da Autolatina, a Volkswagem ofereceu à Ford os motores AP- 1600, AP - 1800 e A P- 2000 além da plataforma do sedã Santana, que originou os modelos Versalles e o Royale. A Ford, em contrapartida, ofereceu à Volkswagem os motores AE- 1000 (CHT) e AE 1600 (CHT), além da plataforma do Escort, que originou os modelos Apollo, Logus e Pointer. Estes últimos modelos não obtiveram grande sucesso no mercado, sendo descontinuados após alguns anos. Ainda no ramo automobilístico brasileiro, as montadoras Fiat e General Motors iniciaram em 2001, uma Joint -Venture denominada FGP (Fiat - GM Powertrain). Em 2005 ocorreu a dissolução da Joint -VentureFGP (Fiat- GM Powertrain). Atualmente