John Q
Sem dúvida que estamos perante o drama de uma família que aparentemente levava uma vida normal até um certo dia, que durante um jogo de basebol, o filho deles desmaia e é levado para o hospital, onde se descobre que tem um coração defeituoso e que só se submetendo a um transplante do coração é que ele sobreviveria, essa intervenção é recusada por parte de um hospital e por parte da companhia de seguros na qual se encontra contratado um seguro de saúde, do qual foram alteradas as coberturas sem que o titular (John Q.) fosse alertado para a situação.
Então, é a partir daqui que nos deparamos com o desespero destes pais em tentar salvar a vida do filho, com a ajuda de amigos, conhecidos, vizinhos, familiares e vendendo seus bens John consegue juntar algum dinheiro, porém o insuficiente para garantir o transplante do filho, que vem piorando o seu estado a cada momento.
Mas se a situação já era negra ainda ficou pior quando o hospital dá a notícia de que o seu filho iria ter alta, assim sendo, não teria muito mais tempo de vida.
Após muita luta com a seguradora e o hospital onde a criança foi internada, John decide que a única maneira de resolver este impasse é tomar como reféns quem quer que tenha o azar de se encontrar no banco de urgências desse hospital, toma ainda, uma atitude inesperada na falta de um coração compatível para o seu filho, coloca o seu próprio à disposição para o transplante, sendo que para isso cometerá suicídio. Ou seja, está disposto a sacrificar a sua vida para salvar a vida do filho.
Esta atitude torna-o um herói para os média que após tanta mediatização em relação ao caso chocou a população em geral e uma multidão junta-se à porta do hospital, apoiando o John.
Este filme além de explorar com profundidade e sensibilidade a relação entre pai e filho, não impondo limites para a vontade do pai ver o filho viver, também é lotado de denúncias e algumas ousadias. Entre outras coisas, critica fortemente o