Cartas de papel
É claro que todos conhecem John Green, aquele cara que tem a incrível e inestimável capacidade de ganhar o leitor mais crítico e fazê-lo rir, chorar e se emocionar com suas histórias diferentes de tudo, e que fazem pensar. John, em seu novo livro intitulado “Cidades de papel”, publicado pela editora Intrínseca, exerce mais uma vez sua maestria em forma de palavras, compondo uma trama cheia de aventuras, mistérios, ação e, principalmente, metáforas, que são, para mim, a marca registrada do autor.
“Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou a tinta rachando ou sei lá o quê, mas dá para ver o que este lugar é de verdade. Dá para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plástico. É uma cidade de papel.” – Página 68.
Quentin Jacobsen poderia ser qualquer um, como ele mesmo se descreve nas primeiras páginas do livro. Mas não. Ele foi vizinho de Margo Roth Spiegelman. De qualquer pessoa no universo inteiro – ou em