John Locke

519 palavras 3 páginas
Unilasalle RJ
Curso: Relações Internacionais
Disciplina: Ciência Política
Turma: 1º período noite
Aluna: Rafaela Rodrigues Blanco Guimarães
Tema: Resumo John Locke
John Locke foi um filósofo inglês que viveu uma época turbulenta na Inglaterra durante a guerra civil. Como seus ideais, defendia a liberdade e a tolerância religiosa. Locke também fundou o empirismo, teoria esta que afirmava que a mente é uma folha de papel em branco e todo conhecimento se dá através da experiência com a realidade externa, pelo fato de ser livre e ter corpo. Para Locke, a natureza do homem é boa, ou seja, este nasce bom e livre, e através das decisões que toma torna-se virtuoso, ou não.
Para Locke a única fonte legítima de poder é o consentimento. Ou seja, nem tradição e nem força são meios justos de se obter o poder; e a sociedade é fruto do contrato social. Logo, antes de se formar uma sociedade civil, os indivíduos viviam em um estado de natureza onde predominavam a liberdade e a igualdade.
No estado de natureza de Locke o Estado era pacífico, pois os homens eram seres racionais e capazes de reconhecer direitos: não só de si próprios, mas também como do outro. No estado de natureza eram direitos inerentes ao homem: a vida, a liberdade e os bens (propriedade). Os bens por que o homem nasce livre e proprietário de seu próprio corpo e, através de seu corpo, realiza o trabalho que o permite conquistar novos bens, sejam eles móveis ou imóveis. Através dos reconhecimentos destes direitos o homem valorizava então, a propriedade.
Todavia, apesar do estado de natureza de Locke ser relativamente de paz, este é também potencialmente de guerra. Pois o fato de não existirem leis nem um juiz imparcial eram um problema, uma vez que existiam violações às propriedades e nada e nem ninguém para impedir que estas ocorressem. Essas violações colocavam os homens novamente em estado de guerra, ou seja, uns contra os outros, uma vez que para obter justiça, os homens agiam com vingança, sendo esta injusta.

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