John Locke foi um filosofo inglês e ideólogo do liberalismo, sendo considerado o principal representante e principal teórico do contrato social, adepto a teoria dos contratualistas do século XVII, muito influenciado pelo período em que viveu na Inglaterra. Locke não era adepto as ideias inatas, segundo ele as nossas ideias eram criadas a partir do que se era percebido pelos sentidos. Ele também falava que a pessoa nasce com a mente como se fosse uma folha em branco e que também nascem bons, iguais e independentes, e a partir de sua experiências de vida forma-se seus conhecimentos e sua personalidade. Concluindo-se que a sociedade é quem forma o indivíduo. John Locke era contra o absolutismo indo contra as ideias de Hobbes. Sua teoria criticava a divindade dos reis. O seu trabalho proprõe uma revolução em termos sociais da sociedade absolutista e ficou conhecido como “Segundo Tratado do Governo Civil”. O foco desse trabalho é contestar o poder absoluto e expor a teoria de Estado e investigar os fundamentos da associação politica. Primeiro propôs uma Estrututa de Estado, separando em legislativo e Executivo, fazendo assim uma União subordinada a leis, onde essas devem ser respeitadas, criando assim uma limitação de poderes. Locke vai contra essa vertente e propõe que o Estado natural e o contrato são fundamentos da liberdade e não submissão ao poder absoluto. Sendo assim Locke defendia que esta lei natural se descobre usando a razão natural, pelo o que é comum a todas as pessoas e independente de qualquer convenção humana. E por fim Locke diferenciava a lei natural das chamadas leis positivas. Enquanto no estado de natureza as pessoas nada tem além de si a não ser a lei natural , que na sociedade civil as pessoas tendem a se submeter-se a autoridade de um governo. Locke não vê a lei natural como uma lei cientifica que descreve do funcionamento efetivo da natureza e ainda defende que a lei natural é normativa determinando como as pessoas que são racionais devem