John dalton
John Dalton nasceu em Eaglesfield em 6 de Setembro de 1766, foi um químico, meteorologista e físico inglês.
Químico e físico inglês, fundador da teoria atômica moderna. De excepcional pendor para o magistério, dedicou-se ao ensino e à pesquisa. Com apenas 12 anos, substituiu seu professor John Fletcher, na Quaker’s School de Springfield. Em 1781 transferiu-se para Kendal, onde lecionou numa escola fundada por seu primo, George Bewley. Partiu para Manchester em 1783, onde estabeleceu-se definitivamente.
Dalton é mais conhecido pela lei das pressões parciais e pelo Daltonismo. Em 21 de outubro de 1803 Dalton apresentou à Literary and Philosophical Society (Sociedade Literária e Filosófica), de Manchester, uma memória intitulada "Absorção de gases pela água e outros líquidos", na qual estabeleceu os princípios básicos de sua famosa teoria atômica.
Em Londres, ensinou matemática, física e química no New College. Pesquisador infatigável, devotou-se à meteorologia, para a qual contribuiu com numerosos trabalhos originais à física, à química, à gramática e à lingüística. Seu nome, contudo, passou à história da ciência pela criação da primeira teoria atômica moderna e pela descoberta da anomalia da visão das cores, conhecida por daltonismo. Em 1794, depois de haver procedido a numerosas observações sobre certas peculiaridades da visão, Dalton descreveu o fenômeno da cegueira congênita para as cores, que se verifica em alguns indivíduos. O próprio Dalton padecia desta anomalia.
A teoria atômica de Dalton pode condensar-se nos seguintes princípios:
Os átomos são partículas reais, descontínuas e indivisíveis de matéria, e permanecem inalterados nas reações químicas; os átomos de um mesmo elemento são iguais entre si: os átomos de elementos diferentes são diferentes entre si; na formação dos compostos, os átomos entram em proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.; o peso do composto é igual à soma dos pesos dos átomos dos