Jogos matemáticos
OS JOGOS E ATIVIDADES LÚDICAS NAS AULAS DE
MATEMÁTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Ilydio Pereira de Sá1
1. Introdução
Aprender sem pensar é trabalho perdido.
Confúcio ( 551- 479 a. C. ) – Filósofo Chinês
É natural que nossos alunos sintam mais prazer quando estão envolvidos em atividades desafiadoras e que permitam a descoberta. É o que chamamos de heurística. Para isso precisam de estímulo, de motivação, de provocação. Uma boa forma de trabalharmos com nossos alunos os conceitos da matemática e trazer para a sala de aula um ambiente lúdico, agradável, de investigação, de trabalho em equipe e de descontração. Os jogos, por suas características heurísticas e de desafio, cumprem plenamente esse papel.
Acreditamos que as atividades lúdicas, contrariando o que muitas pessoas pensam, podem ser ao mesmo tempo agradáveis e sérias, combatendo o senso comum de que a Matemática é uma disciplina árida, difícil, chata e que é destinada a apenas um pequeno e seleto grupo de
“gênios”.
Entendemos o “Lúdico” como a forma de desenvolver a criatividade, os conhecimentos, o raciocínio de um estudante de todos os níveis, através de jogos, música, dança, teatro, filme, leituras, mímica, desafios, curiosidades, histórias, etc. Nossa proposta, usando o lúdico nas salas de aula, é educar matematicamente, permitindo que o aluno raciocine, descubra e interaja criticamente com colegas e professores.
O enfoque progressista que ampara a Educação Matemática concebe o ensino de Matemática integralmente comprometido com a transformação social, desenvolvendo estratégias que solicitam maior participação do aluno, de modo que a Matemática seja atraente, prazerosa, lúdica e útil, tanto quanto instrumento para a vida e para o trabalho.
No Brasil, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática do
Ministério de Educação e Cultura (MEC), em relação à utilização de jogos no ensino de