Jogo Da Imitacao
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O matemático britânico nascido em 1912 ficou conhecido por ser um gênio na área, mas ele não foi apenas mais um homem brilhante com habilidades especiais para lidar com números.
Turing é conhecido hoje como o pai da computação moderna, então é graças às ideias geniais desta mente que temos máquinas tão avançadas em nossas casas e que, consequentemente, você está lendo este texto.
O filme “O Jogo da Imitação” vem justamente para contar um pouco da história de Turing. Não se trata de uma biografia que revela todos os detalhes da vida dele, tampouco de uma história totalmente fiel aos acontecimentos do mundo real.
Neste longa-metragem dirigido por Morten Tyldum e roteirizado por Graham Moore, acompanhamos a “luta” de Turing durante a Segunda Guerra, época em que serviu o governo britânico para combater os nazistas. Apesar de não entrar no campo de batalha, o matemático teve que brigar para conseguir mostrar suas ideias e teve que combater o preconceito.
Alerta spoiler
Antes de dar procedimento, queremos deixar claro que vamos abordar alguns detalhes da trama no desenvolvimento desta crítica. É recomendável ler este texto após ter conferido o filme, pois algumas informações aqui presentes podem prejudicar sua experiência no cinema. Nós avisamos!
Resolvendo enigmas
Todo grande gênio guarda um bocado de mistério dentro de si e, muitas vezes, até mostra isso de forma bem evidente. Conforme vemos no filme “O Jogo da Imitação”, com Alan Turing não era diferente. Ele era estranho, um pouco tímido, bem convencido, não trabalhava muito bem em equipe, mas era dedicado ao seu trabalho e tinha a vontade de mostrar isso ao mundo.
Graças ao belo trabalho de Benedict Cumberbatch, o matemático ganha uma interpretação genial nas telonas. O ator já provou seu talento ao encarar papéis de personagens que seguem a lógica fria e calculista — está aí Sherlock Holmes que não nos deixa mentir —, mas,