Joaquim Nabuco
Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo (Recife, 19 de agosto de 1849 — Washington, 17 de janeiro de 1910) foi um político, diplomata, historiador, jurista e jornalista brasileiro formado pelaFaculdade de Direito do Recife. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Na data de seu nascimento, 19 de agosto, é comemorado o Dia Nacional do Historiador.1
Foi um dos grandes diplomatas do Império do Brasil (1822-1889), além de orador, poeta e memorialista. Além de O Abolicionismo, Minha Formação figura como uma importante obra de memórias, onde se percebe o paradoxo de quem foi educado por uma família escravocrata, mas optou pela luta em favor dos escravos. Nabuco diz sentir "saudade do escravo" pela generosidade deles, num contraponto ao egoísmo do senhor. "A escravidão permanecerá por muito tempo como a característica nacional do Brasil", sentenciou.
Joaquim Nabuco se opôs de maneira veemente à escravidão, contra a qual lutou tanto por meio de suas atividades políticas e quanto de seus escritos. Fez campanha contra a escravidão na Câmara dos Deputados em 1878 (nao foi reeleito em 1882), e em legislaturas posteriores, quando liderou a bancada abolicionista naquela Casa, e fundou a Sociedade Antiescravidão Brasileira, sendo responsável, em grande parte, pela Abolição em 1888.
Após a derrubada da monarquia brasileira, Nabuco retirou-se da vida pública por algum tempo.
Mais tarde serviria como embaixador nos Estados Unidos (1905 - 1910), onde se tornou um grande propagador dos Lusíadas de Camões, tendo pronunciado três conferências, em inglês, sobre o poema:The Place of Camões in Literature, Camões: the lyric Poet, e The Lusiads as the Epic of Love, mais tarde traduzidas para o português por Artur Bomilcar.7
Em 1908 recebeu o grau de doutor em letras por Yale e foi convidado a pronunciar o discurso oficial de encerramento do ano letivo, no dia da colação dos graus da Universidade de Chicago, e também um discurso na Universidade de