JOAQUIM NABUCO
A abolição foi a maior luta de Nabuco em toda sua vida e também uma grande preocupação do século XIX. Joaquim Nabuco defendia a supressão da escravidão em sua totalidade.
Sua defesa aos escravos tem origem em sua infância, quando morou no engenho de Massangana junto a sua madrinha, que era muito bondosa para com os escravos.
Em Pernambuco, muitos estranhavam que o filho de um político influente, criado num engenho, tentava mudar uma concepção política ligada a aristocracia escravagista.
No país, algumas leis surgiram dando algumas pequeninas vantagens para os escravos, como a lei que dava liberdade aos nascitouros. Porém, Nabuco criticava veemente todas elas, defendendo a total liberdade aos escravos. Chegou a apresentar um projeto na Câmara que tinha por fim a extinção do elemento servil, mas ainda não obtivera sucesso.
Em O Abolucionismo defendera a liberdade de todos e não poupou críticas aos grandes, sejam políticos ou cientistas.
O Senado chegou a aprovar um aumento no fundo de emancipação e elegibilidade dos libertos, mas não era só isso que Nabuco desejava.
Como estava difícil a luta no Brasil, Nabuco contactou com sociedades abolucionistas no exterior: Espanha, Portugal, França e Inglaterra. Tais contatos lhe abriram portas às críticas por parte da imprensa brasileira.
Nem mesmo o Partido Liberal de Pernambuco tinha a causa abolicionista com tanta paixão. Quando seu mandato na Câmara expirou, não conseguiu se reeleger pelo Partido Liberal, devido seus ideais. Porém fora da política continuou a denunciar a escravidão.
No O Abolucionismo a raça negra fora honrada por Nabuco, que traça a importância desta para a formação do Brasil, tanto em nível social como econômico.
Fora da política, Nabuco apoiava Dantas, presidente do Conselho e que lutava pela abolição.
A libertação negreira começou a ganhar força, sendo que o Amazonas e Ceará e algumas cidades brasileiras já eram realidade a abolição.
Tendo