Joana d' arc
Na época em que Joana nasceu, França e Inglaterra se degladiavam, desde 1337, numa disputa por territórios. O confronto durou até 1453 e ficou conhecido por Guerra dos Cem Anos. Foi ali que Joana encontrou seu destino e transformou-se em heroína francesa. A lenda registra que a humilde camponesa, com 13 anos, começou a ter visões de santos que lhe apareciam pedindo que ajudasse a libertar a França da opressão inglesa.
Em 1429, os ingleses estavam prestes a dominar Orleans; foi quando as "vozes" pediram que Joana ajudasse o monarca francês Carlos VII – que, devido a uma luta interna pelo poder, ainda não tinha sido coroado rei.
Na época corria entre o povo a profecia de que uma virgem iria libertar a França. Foi assim que Joana conseguiu respaldo do monarca e o comando de uma pequena escolta. Estreando na arte da guerra, ela se despiu da feminilidade, vestindo roupas masculinas e lutando como um feroz soldado.
Ela libertou Orleans dos ingleses, fez com que Carlos VII fosse coroado rei e nunca desistiu de lutar contra a Inglaterra, o que fez com que fosse aprisionada pelo exército inimigo em 1430.
Submetida ao julgamento da Igreja em território inglês, a francesa foi acusada de ter usado roupas masculinas, de ter feito profecias e de blasfêmia ao dizer que tinha visões divinas. Condenada como herege, foi queimada viva em praça pública em 29 de maio de 1431, com apenas 19 anos.
O processo de canonização de Joana D’Arc começou em 1869, quando os franceses já tinham recuperado praticamente todo seu território nacional, mas ela só passou a ser considerada santa em 1920.
A imagem de Joana D’Arc, como heroína, bruxa ou santa, foi usada muitas vezes desde então, na literatura, na poesia, na música e no cinema, onde inspirando várias produções, sendo a mais recente de 1999, dirigida pelo francês Luc