Jigagem
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS E MEIO AMBIENTE
DISCIPLINA: TRATAMENTO DE MINÉRIOS II
DOCENTE: PROF. DR. REGINALDO SABÓIA DE PAIVA
RELATÓRIO DE ANÁLISE LABORATORIAL
JIGAGEM
Marabá – PA
Novembro/2012
RELATÓRIO DE ANÁLISE LABORATORIAL
JIGAGEM
Marabá – PA
Novembro/2012
INTRODUÇÃO
A jigagem é uma das mais antigas técnicas de beneficiamento de minérios, por gravidade. Nela a mistura minério e ganga, suspensa em água é conduzida a um equipamento onde é imposta uma pulsação à mistura por intermédio de um movimento alternativo, com uma frequência relativamente alta. Nestas circunstâncias a aceleração e desaceleração tornam-se os termos dominantes da equação do movimento da partícula e responsáveis pela separação.
O jigue sofreu várias modificações com o tempo, com o objetivo de aperfeiçoar sua capacidade de processamento. Os jigues pulsados manualmente, operados descontinuamente e que contavam com a remoção manual das camadas estratificadas, foram substituídos por jigues alimentados continuamente e pulsados com o uso de êmbolos. Os componentes básicos de um jigue são um tanque, conhecido como arca, que é dividido em duas seções principais. Uma delas contém o crivo, uma tela suporte responsável pela sustentação do leito onde ocorre a estratificação. A outra é uma seção onde as pulsações de fluido são geradas, através de um mecanismo de acionamento. O equipamento é completo por sistemas de descarga por produtos flutuado e afundado.
Considerações a respeito da jigagem:
- Não existe ciclo ideal de jigagem, cada caso é diferente;
- O ciclo deve ser tal modo que permita que todas as etapas da expansão e compactação do leito do jigue ocorram;
- Leito todo deve expandir;
- Fluido na posição mais alta favorece a sedimentação das partículas;
- Maior sucção, mais acentuada será a consolidação intersticial;
- Maior densidade do leito, maior será a velocidade do fluido.
Esquema simplificado de um jigue.