Jigue
Ministério da Ciência e Tecnologia
Coordenação de Processos Minerais – COPM
ENSAIOS EM JIGUES
João Alves Sampaio
Tecnologista Sênior do CETEM/MCT
Silvia Cristina Alves França
Tecnologista III CETEM/MCT
Antonio Odilon da Silva
Técnico Químico do CETEM/MCT
Rio de Janeiro
Novembro/2007
CT2007-065-00
Comunicação Técnica elaborada para o Livro Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais
Parte IV - Concentração
Capítulo 15 – pág. 269
CAPÍTULO 15 – ENSAIOS DE JIGUES
João Alves Sampaio
Engenheiro de Minas/UFPE, Mestre e Doutor em
Engenharia Metalúrgica e de Materiais/COPPE-UFRJ
Tecnologista Sênior do CETEM/MCT
Silvia Cristina Alves França
Engenheira Química/UFS, Mestre e Doutora em
Engenharia Química/COPPE-UFRJ
Tecnologista III CETEM/MCT
Antônio Odilon da Silva
Técnico Químico/AFE - Associação Fluminense de Educação
Técnico Químico do CETEM/MCT
Tratamento de Minérios: Práticas Laboratoriais – CETEM/MCT
269
1. INTRODUÇÃO
Nos primórdios da mineração, o minério moído misturado com água sob agitação em recipientes rudimentares já revelava que as partículas mais pesadas concentravam-se no fundo desses recipientes. Posteriormente, descobriu-se que o recipiente com fundo poroso, dotado de pulsação ascendente e descendente, produziria uma separação mais eficiente e rápida.
Nascia, então, a era da jigagem na sua forma primitiva. Esse método de concentração de minérios teve o seu apogeu durante todo o século XX, no entanto, ainda hoje, é utilizado com sucesso nos casos em que a escala de produção, a granulometria e a diferença de densidade dos minerais permitem a sua aplicação.
Na jigagem, os minerais de minério mais densos, quando liberados, repousam sobre uma superfície perfurada, chamada de tela, formando um leito com profundidade algumas vezes maior que o diâmetro da maior partícula do minério. Esse leito, submerso em água, é submetido a um movimento pulsante (ascendente e