Jeremy Bentham
JEREMY BENTHAM
Joinville 2014/1
O inglês Jeremy Bentham, filósofo moral, estudioso das leis, foi o fundador da doutrina utilitarista (1748-1832) e deixou claro seu posicionamento a respeito dos direitos naturais, considerando-os conforme sua própria expressão um “absurdo total”.
Este comentário vem do relato exposto na obra “Justiça” de Michael J. Sandel, em seu capítulo 2 que fala sobre “O princípio da máxima felicidade/ O utilitarismo, no início deste capítulo é apresentado um ocorrido de quatro marinheiros que ficaram a naufrágio por vinte e quatro dias, sem ter o que comer e com sede, no decorrer dos dias conseguiram caçar uma tartaruga, está foi suficiente por apenas alguns dias, logo, sem aguentar mais, um dos marinheiros propôs um sorteio para que um deles se sacrificasse para que os outros conseguissem sobreviver, mas não foi aceito este acordo, passaram se mais alguns dias e o marinheiro mais novo adoeceu, então, dois dos homens o mataram, mas o terceiro não resistiu e juntou se aos outros para se alimentar. Por fim, ao serem resgatados foram presos e levados a julgamento, mesmo declarando que foi por motivo de necessidade, para o Juiz que os julgou não era motivo para tal ato de canibalismo.
A seguir pelo raciocínio de Bentham, deve se analisar o custo e benefício que poderá gerar de todos os aspectos morais, por outro lado, temos uma visão diferente de moral, está segue por parâmetros o respeito aos deveres e direitos de cada ser humano, não dependendo apenas das consequências sociais de nossos atos.
Bentham define sua doutrina da “utilidade” como sendo aquela que produz a máxima felicidade, ou seja, evitando qualquer tipo de sofrimento ou dor. Esse pensamento surgiu pelo raciocínio de que os sentimentos de dor e prazer são nossos “mestres soberanos”, eles é que nos determinam o que é certo ou errado.
Sabendo que todos preferimos o