Um homem de princípios vis cuja a vida sempre fora ganha na base do dinheiro e da maestria. Oskar Schindler (Liam Neeson)conheceu os prazeres que tudo isso pode proporcionar, esquecendo-se do valor alheio e das práticas soberanas, nutrindo amizades importantes em meio ao caos da Guerra que acabara de explodir em em todo o mundo, tomado pelo governo Nazista do qual ele também fazia parte. Embora o ódio e o poderio tenham se sobressaido de maneira rápida pelo mundo, Oskar demonstrava um grande apreço pelas pessoas, tanto pelos judeus como para os tentes-generais que ministravam todo o genocídio e massacre. Ele gerou empregos para os açoitados e oprimidos, não por sentir-se culpado à primeira-vista, mas para gerar lucros no mercado negro, onde poderia escapar das perseguições de Amon Goeth (Ralph Fiennes) e todo o seu batalhão, embora fossem até "amigos". O envolvimento de Schindler com mulheres judias e a estagnação com a Guerra, levaram-no a nutrir fortes laços com o povo em questão, a relação recíproca com o seu contador Itzhak Stern só mostrava o contrário do que a sociedade pró-Hitler definhava, dispondo aquele homem medíocre a emoções jamais sentidas: o valor de uma vida. Ele salvou mais de mil judeus em sua fábrica de fuzis (contraste brilhante), temeu pela alma das outras centenas que deixou de ajudar por conta do próprio dinheiro e obsessão. Enfim, a história desse filme é maravilhosa, grandiosa e emocionante demais. Só mesmo assistindo com tempo e paciência para alvejarmos o que ele tem de melhor: a mensagem, as entrelinhas, a verdade acometida em cada cena, em cada nuance. O filme tem sua maior parte gravada em preto-e-branco, penso eu que deve ser por motivo de tanto sangue, de tanta torpe e pelo fato da visão mental negra que foi a Guerra em suma. Steven Spielberg é um dos melhores diretores e "A Lista de Schinder", para mim, é o seu trabalho culminante.
O filme é ambientado em 1939, e mostra os alemães iniciando a relocação dos judeus poloneses para o