Conto de Escola é um conto que faz parte de uma coletânea chamada: Vários Contos, de Machado de Assis, 15ª edição da editora global em São Paulo no ano de 2004. Um texto na qual é bem humorado, por recordar uma das aventuras vividas por um garoto chamado Pilar em maio de 1840. Depois de levar uma surra, porque fugia das aulas, Pilar resolveu criar juízo, mas a duvida morro ou campo o fazia sempre pensar, levando-o a escola por precaução. Não gostava de estar ali, sentia-se preso, e tal sentimento só aumentou ao ver um papagaio de papel voando no alto do morro do Livramento (sendo assim, dois sinais de liberdade), “-Fui um bobo em vir”. Disse ele. Mas tarde seu amigo Raimundo oferece-lhe uma moeda de prata, troca de sua ajuda com a lição de sintaxe, Pilar toma um susto de imediato, ficando assim logo “pálido” ao ver a “pratinha” em sua frente. Pois até hoje a prata significa a ambição. O garoto fiou meio na dúvida: “-Eu não queria recebê-la e custava-me recusá-la”. Mas ao final a pegou. Ao aceita-la queria logo que o tempo passasse, “-Mas nem o relógio andava como das outras vezes”, para assim ir para casa guarda-la. Mas um de seus colegas viu tal troca e os delatou para seu professor. Policarpo era um professor de andar manso, chinelos de cordovão, jaqueta de brim, calça branca e tinha mais ou menos cinquenta anos. Os chamou logo à frente, fazendo-os confessar tal delito, e assim cada um: Raimundo e Pilar levaram doze bolos. Pilar queria vingança, indo para casa mandou tanto seu delator, como o colega Raimundo e o professor para o diabo. No outro dia acordo e saiu bem cedo e entusiasmado de casa para escola, queria bater no colega que o dedurou e também achar a moeda que o professor tomou e jogou pela janela da sala no dia anterior, mas invés de disso encontrou uma companhia do batalhão de fuzileiros com um tambor rufando à frente. Logo os seguiu marchando e cantarolando, fazendo-o esquecer da delatação, da corrupção e da