Jean Piaget e Vigotsky, principais contribuições
Entendendo a Psicologia Educacional como um dos fundamentos científicos da educação e da prática pedagógica e a psicologia escolar como modalidade da atuação profissional que tem na escola e nas relações que aí se estabelecem seu campo de ação e considerando que o psicólogo não é um pedagogo, mas necessita de todo aparato teórico específico da pedagogia para trabalhar na escola, é proposto, então, uma revisão teórica das principais contribuições de Piaget e Vygotsky para a educação e, conseqüentemente, a psicologia escolar/educacional.
Jean Piaget, suíço, de família rica e culta, biólogo de formação, formado em Filosofia e Doutor em Ciências Naturais, inicialmente, não teve a intenção de formular uma teoria do conhecimento para a pedagogia, mas ofereceu aos educadores importantes princípios para orientar sua prática.
Piaget mostra que o sujeito humano estabelece desde o nascimento uma relação de interação com o meio. É a relação da criança com o mundo físico e social que promove seu desenvolvimento cognitivo. Ou seja, é na relação com o meio que a criança se desenvolve, construindo e reconstruindo suas hipóteses sobre o mundo que a cerca.
Para Piaget, a forma de raciocinar e de aprender da criança passa por estágios, baseados no desenvolvimento psicomotor, que são: sensório-motor, pré-operatório, operatório-concreto e operatório-formal. Essas informações, bem utilizadas, ajudam o professor a melhorar sua prática, mostrando que o professor precisa proporcionar um conflito cognitivo para que os novos conhecimentos sejam produzidos, ele será o facilitador da aprendizagem do aluno.
Uma máxima da teoria piagetiana é que o que permite a construção da autonomia moral é o estabelecimento da cooperação em vez de coação, e do respeito mútuo no lugar do respeito unilateral, o que na escola significa democratizar as relações para formar sujeitos autônomos.
Uma crítica à essa teoria é que o professor deve respeitar o nível de