Jardins
Situada entre os rios Tigre e Eufrates, a história das civilizações relata que os assírios foram os mestres das técnicas de irrigação e drenagem, criando vários pomares e hortas formados pelos canais que se cruzavam. Mas este trabalho foi abandonado em razão da invasão árabe. Sendo assim, a forma e a distribuição do jardim se identificavam com a prática da agricultura, onde a horta rodeada por um muro, podia ser o protótipo.
Os textos mais antigos sobre jardins datam do terceiro milênio a.C., escritos pelos babilônicos, descrevendo os "jardins sagrados", onde os bosques sagrados eram plantados sobre os ziggurats. É na própria Babilônia que se encontra a obra mais marcante da jardinagem nesta época, sendo considerada pela humanidade como uma de suas maravilhas: os Jardins Suspensos da Babilônia que se caracterizavam pela supremacia dos elementos arquitetônicos sobre os naturais.
As espécies utilizadas eram a tamareira (com a finalidade de fornecer um microclima favorável a outras espécies), o jasmim, as rosas, as malva-rosas, as tulipas e também álamos e pinos que não suportariam viver num clima tão árido e quente,mas só foi possível devido ao complexo sistema de irrigação desenvolvido. O sentimento religioso estava presente na arte dos jardins, onde acreditava-se que os jardins dependiam da vontade dos deuses.
Egito
As características dos jardins egípcios seguiram os mesmos princípios utilizados na arquitetura deste povo. Eles só surgiram quando as condições de prosperidade no antigo império permitiram às artes (arquitetura e escultura) um notável desenvolvimento.
De um modo geral, o jardim egípcio desenvolvido de acordo com a topografia do Rio Nilo era constituído de grandes planos horizontais, sem acidentes naturais ou artificiais. As características dos monumentos egípcios - com a rigidez retilínea e a geometria - fizeram com que os jardins tivessem uma simetrização rigorosa. Tudo de acordo com os 4 pontos cardeais. As plantas utilizadas