Jantar no hotel central
Sara Oliveira; Rafaela Vieira; Miguel Maia
Objetivos
• Homenagear o banqueiro Jacob Cohen;
• Proporcionar a Carlos um primeiro contacto com o meio social lisboeta;
• Apresentar a visão crítica de alguns problemas;
• Proporcionar a Carlos a visão de Maria Eduarda.
Personagens-tipo
• João da Ega, promotor da homenagem e representante do
Realismo/ Naturalismo;
• Cohen, o homenageado, representante das altas Finanças;
• Tomás de Alencar, o poeta ultra-romântico;
• Dâmaso Salcede, o novo-rico, representante dos vícios do novo-riquismo burguês, a catedral dos vícios;
• Craft, o britânico, representante da cultura artística e britânica Temas discutidos
• A literatura e a crítica literária, as finanças, a história e a política. Tomás de Alencar
• opositor do Realismo – Naturalismo;
• incoerente: condena no presente o que cantara no passado: o estudo dos vícios da sociedade;
• falso moralista: refugia-se na moral, por não ter outra arma de defesa; acha o Realismo/ Naturalismo imoral;
• desfasado do seu tempo;
• defensor da crítica literária da natureza académica:
• preocupado com aspectos formais em detrimento da dimensão temática;
• preocupado com o plágio.
Carlos e Craft
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recusam o ultra-romantismo de Alencar recusam o exagero de Ega;
Carlos acha intolerável os ares científicos do realismo;
Carlos defende que os caracteres se manifestam pela acção; • Craft defende a arte como idealização do que melhor há na natureza;
João da Ega
• defensor do Realismo/ Naturalismo;
• exagera, defendendo o cientismo na literatura;
• não distingue Ciência e Literatura.
Crítica à sociedade portuguesa • Hotel Central é o cenário fulcral para o enredo da obra Os
Maias, de Eça de Queirós.
• Este local, reveste-se de especial interesse por ser onde
Carlos vê Maria Eduarda pela primeira vez e por ser aí que se realiza o Jantar, preparado por Ega, em honra de Cohen, marido da amante de Ega.
• O ambiente do jantar torna-se