Janira

Instituto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia
Ministério da Educação
Departamento de Ciências Humanas
Áreas Acadêmicas 1 e 2

O Ensino de História da África nas escolas brasileiras

Goiânia
2015

“ A África é o berço da humanidade. ” Esta afirmação mesmo as vezes não sendo compreendida, já foi ouvida por várias pessoas. É exatamente essa afirmação que irá movimentar uma série de discussões acerca do estudo dessa raiz da humanidade. Essas movimentações levaram à promulgação da lei 10.639/2003 cujo o Ensino sobre estudo História e Cultura afro-brasileira se torna obrigatório.
No entanto encontra-se alguns que se opõe ao estudo, tal oposição pode ser explicada por uma falsa ideia de nação única e de uma imagem de um monoculturalismo ocidental. Vê-se uma certa dificuldade em alguns indivíduos em aceitarem suas raízes africanas e por vezes a rejeita, preferindo acreditar em raízes de um povo que invadiu outros povos, tentou destruir sua cultura, explorou para justificar a “Missão Civilizadora” e instaurando um ideal de superioridade.
Além da presença da cultura Africana, temos a presença de correntes migratórias da Ásia, América do Sul e Oriente Médio, e é a presença destas demais variadas culturas que geraram reivindicações afim de um reconhecimento de suas identidades, religiões e posicionamentos, tais reinvindicações, porém deram origem a preconceito e discriminação cultural, vejamos que a aceitação de um suposto “diferente” por vezes gera inquietude. Dessa forma esses indivíduos passam a procurar meios para discutir suas políticas sobre diversidade cultural, buscando um diálogo intercultural. Assim, todos vão ao encontro de uma construção de uma cultura de paz afim de que as culturas se interagem sem que haja discriminação nenhuma acerca da diversidade. Essas movimentações ganharam força em um cenário de globalização.
Países como o Brasil e alguns da América do Norte e do Sul, já nasceram do encontro com outras civilizações, pegaremos o