Jango

O documentário brasileiro de nome Jango, que narra o governo de João Goulart enquanto presidente do Brasil durante 1961 até 1964, foi dirigido por Sílvio Tendler. O filme obteve sua estreia em Março de 1984 e teve seu Maurício Dias e Sílvio Tendler como roteirístas. O filme obteve a participação especial de Hélio Paulo Ferraz e Denise Goulart que seria filha do expresidente.
O filme mostra a trajetória da vida política de Joao Goulart que foi deposto por um golpe militar em Abril de 1964. Ele era popularmente chamado de “Jango” no qual teve o próprio filme lançado vinte anos mais tarde. O documentário mostra a política brasileira durante a guerra de 1960 sob o contexto da Guerra Fria e acaba por narrar os detalhes do golpe e se estende até os movimentos de resistências a ditadura.
Após a renuncia de Jânio Quadros em 1961 que anunciou a renúncia ao cargo de presidente com o intuito de aumentar seus poderes, esperando que tal ato não fosse aceito. A direita civil e militar, porém, aceitou a renúncia e barrou a posse de João Goulart como novo presidente. Leonel Brizola promoveu a campanha da legalidade, que resultou no retorno de Jango, ou seja, assumiu seu vicepresidente João Goulart, um homem que defendeu medidas consideradas de esquerda para a então política brasileira. San Tiago Dantas foi nomeado ministro das relações exteriores, tal decisão salvou o destino da Política Externa Independente, pois o ministro Dantas conseguiu colocar em prática o discurso de autonomia ensejado pelo presidente Quadros. Entre os planos de Goulart também estavam as reformas de base em que se esperavam reduzir as desigualdades sociais brasileiras. Entre as reformas estavam a bancaria, para ampliar credito aos produtores, a eleitoral, para ampliar votos aos analfabetos e militares de baixas patentes, o educacional para valorizar os professores, e a agraria para democratizar o uso das terras. O tipo de pensamento acabou levando as elites a se preocuparem pois temiam que